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segunda-feira, 11 de abril de 2011

O mal do Século

O mal do século O mal do século é: Agitação, Fascinação,Traição,Prisão,Paixão,Sofreguidão...Revolução. Libertação?Sofrer,Morrer,Ter,Comer,Ser? Ter ou não Ter? Sofrer ou não Sofrer? Correr ou Não Correr? Medo ou Coragem?Ser ou não Ser? Envolver-se ou libertar-se?Amar? Envolver-se e morrer de AIDS?Márcia/2011

O amanhã existirá sempre

Confesso que usurpei o dia e suas estrelas, escondi-me em tua claridade, pois busco em ti a razão da minha existência. Certeza ou não o ontem existiu, o hoje existe, o amnhã existirá sempre... E, eu e o outro estaremos sempre em busca do amor perfeito. Cabe-nos fazer da nossa busca, através do nosso olhar, o caminho para encontrar a felicidade. Quem sabe no meu calabouço a encontre. Márcia/2011

Redinha

As ondas do mar dançam como um bolero ao som da melodia. O encontro das ondas que vem e voltam numa sintonia de notas musicais. No salão feito de areia, o pensamento guia a passos lentos. Vem o prazer. A pele arrepia, o ventre se contrai, os mamilos acendem como o fogo ardente. Saio à procura dos lenções para se esconder e encontro você, VOCÊ PERDIDO NO OCEANO. Márcia/2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

´Poesia de Vinícius

Soneto da separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinícius de Moraes

Poesia

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade